O que é ensaio de desempenho em bombas de amostragem?
No laboratório da Faster, realizamos o ensaio de desempenho em bombas de amostragem com emissão de relatório (certificado).
Como uma revisão periódica, neste serviço, são feitos testes para verificar se a bomba está funcionando conforme as especificações de fabricação, além de limpeza, troca de filtro e anel de vedação externos.
Espera-se que a bomba seja capaz de manter a vazão constante ao longo do tempo e, ao sofrer resistência na passagem do ar.
O que acontece quando verificamos que a bomba não está funcionando adequadamente?
Caso a bomba não seja capaz de manter a vazão constante, o cliente será avisado sobre a necessidade de manutenção e é enviado um novo orçamento com serviços de manutenção e peças de reposição necessários.
Neste caso, motor, bloco e conexões internas da bomba são abertos, cuidadosamente inspecionados e higienizados. Caso alguma peça esteja quebrada, será necessário realizar a troca.
Após a limpeza interna e se necessário, troca de peças, é realizado um novo teste de desempenho para confirmar que a bomba recuperou sua capacidade de manter a vazão constante.
O que acontece com a bomba ao ser usada em ambientes contaminados?
Com a bomba sendo utilizada em ambiente industrial, pequenas partículas passam pelos filtros de proteção e se depositam nas partes internas do motor e bloco da bomba, podendo causar pequenos vazamentos.
Solventes e outros compostos químicos também passam pela bomba e reagem com as vedações e placas de borracha existentes no bloco do motor, que podem ressecar, apresentar pequenas fissuras e causar pequenos vazamentos.
Embora as peças de borracha e plástico sejam fabricadas com materiais resistentes e de qualidade superior, é inevitável o desgaste ao longo do tempo. O bloco do motor das bombas é um sistema mecânico que possui partes móveis e opera em alta rotação por horas.
Qual o risco em usar uma bomba de amostragem que apresenta vazamentos?
Por operar constantemente em vácuo, qualquer pequeno vazamento interno pode causar uma entrada de ar indesejada, ou seja, o ar não passa pelo amostrador.
O usuário ao calibrar a bomba no campo observa a vazão indicada pelo calibrador e acredita que está coletando todo o volume de ar, porém, devido aos vazamentos internos, apenas uma parte do ar está de fato sendo coletada.
Isso pode levar a obtenção de concentração errada dos agentes químicos, uma vez que o laboratório divide a massa do contaminante pelo volume de ar coletado e informado por quem fez a coleta.
É obrigatório fazer o ensaio nas bombas de amostragem?
O ensaio nas bombas não é obrigatório, mas é recomendável, pois pode indicar a necessidade de manutenção. Realizar ensaios periodicamente nas bombas, aumenta a vida útil do equipamento e diminui gastos futuros com manutenção ou troca de peças que poderiam ser evitados.
Assim como acontece com automóveis, não é obrigatório realizar revisões de freio, amortecedores, alinhamento, balanceamento, troca de óleo, filtros etc., porém, todos sabem que é prática importante para manter o bom funcionamento geral, evitar desgaste excessivo de peças e economizar com gastos de manutenção.
De quanto em quanto tempo devo enviar a bomba para ensaio?
Não há um período exato, logo, deve-se usar o bom senso.
Se as bombas são utilizadas frequentemente em ambientes industriais agressivos e contaminados, é recomendável que se faça um ensaio de desempenho a cada 12 meses.
Caso o uso seja esporádico, ou apenas usada em ambientes menos hostis como escritórios, pode-se considerar o período de 2 ou 3 anos.
Recomenda-se que a bomba seja enviada para realização de ensaio imediatamente, quando for verificado que a bomba apresenta funcionamento inconstante, variações de vazão entre o início e término das coletas, bateria que não segura mais carga, e qualquer outro comportamento identificado que possa colocar em risco a integridade da amostra.
Por que devemos realizar ensaios de desempenho em bombas de amostragem?
Realizar ensaios periódicos nas bombas, garante a integridade e qualidade das amostras, já que se obtém volumes precisos e concentrações mais próximas da exposição real.
Diminui os custos com manutenção, pois evita o acúmulo de sujeiras e substâncias que geram desgaste de componentes internos.
Evita custos adicionais com perda de amostras por variação de vazão.
Diminuição de eventos como interrupções na coleta, que geram retrabalhos, mais diárias de técnicos e todos os custos envolvidos em novas coletas de campo.